A campanha continua nas escolas e fábricas. Desta vez levamos nossos materiais para as escolas Ponche Verde e Tuiuti, em Gravataí e Osvaldo de Camargo na Cachoeirinha e nas fábricas de Porto Alegre, Taurus e GKN.
Na escola Ponche Verde, onde revi uma aluna que fui professor na quinta série e que esta se formando no médio, nossa apoiadora, Iolanda, ajudou na distribuição dos panfletos, uma guerreira que tenho orgulho de ter como colega.
Na entrada da escola Tuiuti, sexta-feira à noite, um colega professor se surpreendeu, quando um trabalhador da Taurus, que pegava sua filha na escola me reconheceu, pois no mesmo dia bem cedo estávamos na porta da fábrica.
Uma situação que permite abordar o classismo, porque nós trabalhadores tanto da educação quanto da indústria precisamos avançar em muitas conquistas, nós da educação devemos lutar por mais investimentos e valorização, enquanto os trabalhadores da indústria precisam avançar na valorização salarial e na redução da jornada de trabalho sem redução de salários, derrubar o fator previdenciário e um longo etecétera.
Por isso é importante reforçar nossa defesa do classismo, pois pertencemos a uma só classe social, ou seja, pertencemos à mesma classe trabalhadora, uma questão que ainda não é bem assimilada por uma parcela da população. Uma divisão imposta pelo sistema capitalista e que a outra classe social, ou seja, os que detêm o poder econômico procuram esconder, utilizando-se de idéias que tornam esta divisão confusa, assim é, por exemplo, o conceito de “cidadania”, que procura colocar trabalhadores e empresários em uma única classe social, o cidadão trabalhador e o cidadão empresário.
Somos trabalhadores, professores e metalúrgicos e precisamos unir forças para enfrentar os empresários e governos, que nos exploram e que vivem do lucro obtido da nossa força de trabalho, ou seja, do trabalho que realizamos e não recebemos, da riqueza que produzimos e que não ficamos com ela.
Minha candidatura esta a serviço da construção da unidade daqueles e daquelas que querem lutar pela transformação social, por um mundo novo, o socialismo.
Na GKN, encontrei estudantes que precisam sair de Gravataí para arrumar empregos.
Por último levamos nossos panfletos para os estudantes da escola Osvaldo de Camargo, em Cachoeirinha.
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