sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CPERS e os candidatos ao governo do estado


CARTA-COMPROMISSO É ENTREGUE AOS CANDIDATOS NO FINAL DO ENCONTRO

Nosso candidato Júlio Flores professor estadual iniciou sua fala resgatando a luta que se travou neste estado pelos educadores contra a Yeda, um governo corrupto que sucateou a educação e que mandou reprimir as atividades da categoria. Denunciou o bloqueio da mídia que apresenta sempre só os candidatos da burguesia e ressaltou que o PSTU está nas eleições para apresentar uma alternativa à classe trabalhadora com um programa socialista financiado pelos próprios trabalhadores. 
Falou do engôdo dos 1500 da Yeda e que o governo federal também ataca o piso, ao rebaixá-lo e que deixou de fora os funcionários e  exigiu o compromisso de pagamento imediato do piso como básico da categoria.

No bloco sabre plano de carreira , formação e meritocracia, o candidato do PT se enrolou e tentou justificar o injustificável, o sistema por mérito com premiação. Júlio disse o que a categoria vem defendendo, pois fez parte desta luta que é a valorização do plano e a qualificação da categoria.
Neste bloco ainda Júlio citou artigo da secretária do Bush que implementou a meritocracia nos EUA e que agora se deu conta de que esta fórmula é um equívoco e citou outra  reportagem onde os três candidatos mais bem pontuados na pesquisa defendem a meritocracia e conseqüentemente o ataque à carreira. Finalizando sua fala neste bloco com a convergência de Yeda com PDE de Tarso Genro.

Concurso, contrato e municipalização:
Júlio defendeu o concurso público como ingresso no estado e  denunciou a precariedade das relações de trabalho, com a  defesa do contratado e denúncia do assédio moral.

Sobre a liberação dos dirigentes sindicais, nosso candidato defendeu a  autonomia dos trabalhadores em definir a forma de suas organizações, que um governo dos trabalhadores deve respeitar e governar junto com as organizações dos trabalhadores.

No bloco que tratou da gestão democrática, Júlio ressaltou que o  discurso predominante na grande imprensa, nos fóruns empresariais (agenda 2020, Todos pela educação), e nas políticas dos governos federal e estadual é centrada na gestão, como se gerindo a escola a falta de verbas e os ataques à escola pública deixassem de existir. O modelo de gestão que defendem é o do contrato de gestão, onde há metas, inclusive financeiras a ser atingida, numa evidente política de tornar a educação uma mercadoria. Por isso, buscam implementar o ataque à democracia nas escolas. O debate central é que escola queremos, uma escola para os trabalhadores, não é a da padronização curricular (enem, lições do RS, provinha e prova Brasil). Uma escola para os trabalhadores deve ser definida e decidida pelos trabalhadores a partir da sua realidade, ou seja, é a comunidade escolar quem deve ter a prerrogativa de definir os rumos de sua própria escola. Defendemos ampla liberdade de organização (grêmios, conselho escolar autônomo, eleição para diretores, realizações possíveis plenamente em uma sociedade socialista.

As considerações finais de Júlio:

"Neste país que no ano passado sofreu com os reflexos da crise econômica mundial, pode perceber para quem o governo federal e estadual governam. Enquanto trabalhadores eram demitidos, repasse de milhões aos empresários e banqueiros. Por tanto, nos colocamos nesta eleição como alternativa para os trabalhadores e todos nós, lutadores, temos a tarefa de defender nossos direitos e avançar nas conquistas é à serviço da luta e do socialismo que apresentamos as nossas candidaturas. Neste sentido fizemos um chamado à que venham junto conosco construir a candidatura  que não aceita e um tostão de  empresários e o PSTU convida a todos para conhecer o seu programa e afirmar o compromisso de sempre estar ao lado dos trabalhadores."








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