Erro no Enem deste ano é reconhecido pelo MEC, que afirmou que só ficou sabendo do erro quando abriu a prova, parece piada, mas não é. Ano passado, na véspera, o Enem foi adiado, pois a prova tinha vazado, desta vez parece que ninguém tinha conhecimento do conteúdo nem o MEC, ao menos é o que tudo indica, ou é o que nos querem fazer acreditar.
Neste ano no caderno de prova, os estudantes tinham de responder, em primeiro lugar, as questões de ciências humanas, cujas questões vinham numeradas de 1 a 45. Depois, vinham as perguntas de ciências da natureza, entre os números 46 e 90. Porém, a ordem estava invertida no cabeçalho do cartão-resposta, o que causou confusão entre os estudantes. O MEC criou um requerimento na internet para os estudantes pedirem a correção invertida. Mas o ministério também não sabia dizer a partir de quando essa possibilidade de correção estará disponível na internet.
O Enem- esta prova única que mede o conhecimento e que desconsidera o processo de ensino- soma-se ao conjunto de medidas que só atendem a lógica do mercado, pois quem teve o melhor ensino, quem conseguiu pagar por cursinhos preparatórios terão as melhores condições de ingressar nas universidades, muito parecido com o vestibular.
Vejamos as surpresas, que o dia de hoje reserva, para os quase 3,5 milhões que podem fazer a segunda etapa da prova, pois o MEC quem organiza já disse que não sabe.
Que nota o MEC merece?
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