O cenário político que se desenha não será bom para os trabalhadores, o quadro que se esboça é preocupante.
De um lado teremos, com a Dilma, a continuação de um governo que não reduziu o ritmo de trabalho e não aumentou o salário mínimo, na proporção necessária, além de manter o fator previdenciário que castiga o trabalhador no momento da aposentadoria.
Soma-se a isso a incorporação mais efetiva no governo, de setores da grande burguesia que sempre estiveram no poder, como o PMDB, que vão querer uma fatia grande do governo, além de influenciar nas decisões políticas.
Os contornos do cenário ficam a cargo da maioria que se consolidou nas duas casas legislativas, pois tanto no congresso como senado o governo terá folga para aprovar suas propostas.
Completa o quadro o desserviço das organizações construídas pelos trabalhadores, que estarão defendo o futuro governo como fizeram até agora, assim CUT, Força Sindical, MST e outros setores, que dirigem um setor importante da classe trabalhadora, serão cúmplices das reformas que virão.
Este é um cenário que se costuma dizer como: “O quadro da dor com a moldura da desgraça.”
O que nos resta é confiarmos nas próprias forças e intensificarmos a construção de organizações independentes dos governos e patrões, pois estará colocada já no primeiro ano de governo Dilma a reforma da previdência, um primeiro embate que vai exigir muita organização e disposição para luta.
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