Nas escolas, os colegas estão muito apreensivos, pois ainda não foi anunciado o futuro titular da educação. Todas as reações decorrentes desta indefinição vão de torcer o nariz até coçar a cabeça, e as afirmações evidenciam muita preocupação com a demora.
O governo Tarso já foi quase todo escolhido, faltam poucos nomes. Apesar do aumento de secretarias, o futuro governador já apresentou inclusive o cara que vai ficar com a chave do cofre, o próximo secretario da fazenda será Arno Augustin, que foi secretario do Lula no tesouro nacional. A imprensa o chama de mão de ferro, mas ferro pode ser fundido.
O problema mesmo é alguém para assumir a educação, pois a tarefa que estará colocada será fazer os trabalhadores em educação continuarem aceitando as péssimas condições de trabalho e seus miseráveis salários, caso contrário, já se teria um nome, os partidos iriam disputar a indicação, nomes seriam lançados para especulação, mas nada disso ocorre, só se escuta o silêncio...
A indefinição de Tarso, na educação, é decorrência de tentar sustentar uma imagem de esquerda, mas ter políticas de direita, para Yeda era fácil, assumidamente neoliberal, tentou aplicar a fundo seus conceitos, já Tarso terá iniciativas políticas muito próximas, foi assim durante sua passagem no governo Lula e sua composição de governo já aponta isso.
Para resolver o X da questão, Tarso precisa de alguém que reconhecidamente conheça os problemas da educação e que desperte alguma ilusão nos trabalhadores em educação, e que saiba dizer que é preciso de tempo para resolver os problemas seculares da educação. Alguém que conheça a solução e que se faça ouvir, dizendo que o caminho é mais comprido do que se pensa ,e também, tente convencer os educadores, que o menor caminho entre dois pontos não é uma reta.
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