quarta-feira, 21 de julho de 2010

 A segunda parcela=os governos dos bancos!

A governadora Yeda comemorou ao receber a notícia que o Banco Mundial vai liberar a segunda parcela do empréstimo. Empréstimo que a população gaúcha terá que pagar, pois este governo vai embora, mas a dívida ficará, as próximas gerações  é que vão ter que acertar a conta.
Os analistas associam a liberação da segunda parcela como um sínal de confiança do banco, com o atual governo.
Mas, uma pequena avaliação do governo Yeda, aponta para a "confiança" entre o credor e a criatura, vejamos. As obrigações exigidas, pelo banco, como contrapartidas ao negócio foram aplicadas pela governadora, foram três anos e meio de um corte brutal nos investimentos, nunca se alcançou o mínimo exigido pela constituição para educação, os números da saúde foram maquiados, incluíram nas contas da saúde por exemplo, investimentos com saneamento. Na segurança a mesma politica, enfim completo descaso com a população deste estado em matéria de serviços públicos. Portanto este governo, da dona Yeda, que só não conseguiu entregar os planos de carreira dos educadores, pois se deparou com uma forte resistência dos educadores a sua politica de desmonte do estado, demonstrou que é sim de confiança do Banco Mundial, aliás seu governo foi voltado para atender os interesses deste setor. Comemorar uma dívida que será paga pelo povo gaúcho, é mais uma demonstração de compromisso deste governo com o sitema financeiro.
Já o governo Lula, também demonstrou nestes oito anos que também é de confiança dos banqueiros, o próprio chegou a afirmar "que os banqueiros nunca lucraram tanto em um governo". Mas para além de manter em dia os lucros dos banqueiros, a sangria do nosso país mesmo está na dívida pública, que consome um percentual do PIB três vezes maior do que se aplica em educação e saúde juntas neste país.
Nós defendemos a estatização do sitema financeiro deste país e o fim do pagamento de dívidas que já foram pagas há muito tempo. Só assim teremos recursos para educação, saúde, geração de empregos, enfim para podermos atender a necessidade da nossa classe trabalhadora.

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