sábado, 2 de julho de 2011

CALOTE + CONFISCO + PRIVATIZAÇÃO = PACOTE DO TARSO


Na madrugada do dia 29/06, o Governo Tarso viu seu projeto de calote nos precatórios e ataques à previdência pública ser aprovado pela Assembléia Legislativa. Na calada da noite os deputados fizeram o que sabem fazer muito bem: atacar os direitos dos trabalhadores.

O pacote do Tarso aumentou para 14% a alíquota de desconto previdenciário para os servidores, criou a previdência complementar - privatizando parte da previdência pública - e fixou o teto de apenas 1,5% da receita para pagamento das "requisições de pequeno valor", as RPVs, legalizando o calote das dívidas com os professores e funcionários.

Portanto agora Tarso está autorizado, pelos deputados da sua base, em transformar as RPVs em novos “precatórios”, ou seja, quando o estado reconhece a dívida, mas não paga. Além disso, aplicará um confisco salarial ao ampliar o desconto para a previdência, que passará de 11% para 14%, pois não existem cálculos que legitimem este desconto. E por fim vai criar uma previdência complementar que os “novos servidores” saberão quanto vão pagar, mas não terão garantias de receber sua aposentadoria, pois a contribuição, ou seja, o dinheiro será aplicado no mercado financeiro, onde milhões somem em poucas horas.

Em uma sessão, de aproximadamente 16 horas os deputados do PT, PDT, PTB, PSB e PC do B aprovavam e comemoravam a aprovação dos ataques aos direitos dos servidores e, além disso, provocavam os servidores que estavam presentes nas galerias para esconder a falta de coragem para ir até a tribuna e defender o projeto do Tarso. Já a oposição de direita, que sempre tentou aprovar estas medidas, desfilava sua hipocrisia ao atacar os governistas.

MAIS UM GOLPE DO TARSO!

Já o dia escolhido para votação do pacote pelo Tarso, no dia 28/06, no mesmo dia da eleição do CPERS, reforça o descaso do governo com os servidores, pois além de não aceitar o pedido de debate do projeto em audiência pública não respeitou as eleições do maior sindicato do estado, que ficou prejudicado em realizar a mobilização da categoria. Isso foi mais um golpe baixo.

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