A sustentabilidade financeira e a previdência vão sair do bolso do trabalhador!
Tarso Genro tem atualmente amplo apoio nas categorias organizadas e na população, e sua tentativa de garantir o controle dos movimentos, organizados, se expressa no CDES e no CODIPE, organismos do Estado que buscam única e exclusivamente legitimar as ações do seu governo.
Estratégia idêntica a do governo Lula, aliás, foi do conselhão do Lula que saiu a reforma da previdência, em 2003, que acabou com um direito dos educadores, e na época dizia-se que tal reforma só seria para os novos servidores. Hoje as pedras sabem que aconteceu o contrário disso, educadores que faltavam um mês para aposentar-se tiveram que trabalhar mais cinco ou seis anos, portanto quem afirma que a reforma do Tarso será para uns poucos, corre o risco de morder a língua. Evidente que esta manobra e tergiversação só têm um objetivo: dividir o funcionalismo, tentando, assim, enfraquecer a luta e favorecer o governo na implementação de suas políticas.
A principal meta dos projetos, que Tarso vai enviar para assembleia, depois da legitimação do seu conselhão, é um ajuste financeiro para acabar com um suposto déficit das finanças do estado, particularmente da previdência. Neste sentido o governo elabora um conjunto de ações que buscam retirar do bolso dos trabalhadores a reestruturação das finanças públicas do estado. As principais medidas são: aumento da contribuição dos servidores, instituição da previdência complementar, redução da receita corrente líquida destinada ao pagamento das RPV´S, que na prática quer transformá-los também em “precatórios”, entre outras medidas, além disso, claramente não anuncia o pagamento do piso para os professores.
Sobre a previdência, os valores que hoje deveriam estar à disposição, para garantir o salário dos aposentados, foram para o caixa único do Estado e utilizados para outros fins, outro aspecto sobre esta situação é o fato do governo não deixar em caixa sua parcela para previdência dos servidores, portanto se de fato existe déficit hoje isso não pode ser atribuído aos servidores e sim aos desvios dos governantes.
Tarso assim não dá! Os servidores não podem pagar pelo desvio de verbas da previdência, a saída é o cerco aos grandes sonegadores deste estado, deixar de pagar 18% das receitas para uma divida ilegítima e acabar com as isenções e subsídios aos grandes empresários. Soluções que terão apoio de toda a sociedade trabalhadora deste estado.
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