segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tarso o governo das siglas para o funcionalismo e das cifras para os empresários.

Na audiência, reivindicada pelo CPERS desde janeiro, que ocorreu nesta segunda-feira, o governo estadual apresentou uma nova sigla para as futuras conversas com o funcionalismo, agora é o tal de CODIPE- Comitê de Dialogo Permanente. Portanto agora além do CDES- Conselhão- o funcionalismo ganha outra sigla. Enquanto isso já foi encaminhado para assembleia um conjunto de leis  para ajudar o empresariado.

Uma sigla nova para uma tática velha: dividir para reinar. O governo Tarso ao apresentar esta nova proposta, onde governo e funcionários públicos irão ter um fórum permanente de conversa, tenta esvaziar outro fórum, este independente e com autonomia, e que vem se organizando e fazendo ações comuns, o FSP- Fórum dos Servidores Públicos. O momento para o governo apresentar esta proposta também é emblemática, ou seja, as vésperas das discussões do FSP sobre uma campanha salarial conjunta.

Este canto de sereia não vai confundir o funcionalismo, que está intensificando as discussões em torno de uma pauta comum. Neste sentido cabe realçar a posição do CPERS, que fez a opção correta de não participar do conselhão e de continuar apostando na mobilização da categoria, que com independência, continua na luta por valorização profissional e melhores condições de trabalho.

Reafirmar a luta através do FSP.

O governo quer isolar a direção do CPERS, sabe da força do sindicato na condução das discussões no FSP, portanto é decisivo para o governo enfraquecer as organizações independentes do seu governo. A tática é a mesma usada no governo federal, dos últimos oito anos, alinhar os sindicatos e movimentos sociais com seu governo, criando um muro entre as reivindicações dos trabalhadores e as suas responsabilidades enquanto governador.

A crença na força de uma categoria é o pilar para organizar a sua luta. E é isso que o CPERS e o FSP vêm apostando até aqui e com relativo êxito. Portanto é chegada a hora de reforçar a certeza de que só os trabalhadores é que podem organizar sua luta, onde atingir os objetivos ficará associado ao tamanho que o movimento tiver, portanto quanto maior a mobilização, maiores e mais rápidos serão os resultados.

Por uma campanha salarial unitária!

Não dá mais para esperar!

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