Por uma Gravataí para
os trabalhadores- Chega de SOGIL
A SOGIL completou 58 anos
humilhando e faturando alto com o monopólio do transporte coletivo em Gravataí.
Esta empresa teve sua concessão renovada e a exploração deste serviço foi garantida
pelo antigo e atual prefeito de Gravataí, esta relação íntima, dos maiores
partidos da cidade com a empresa, é a garantia de “passe livre” para a SOGIL
cobrar a tarifa mais cara da região metropolitana e passar por cima da lei
municipal, pois na padronização do ônibus, o contrato assinado diz que a frota deve
ter, no máximo, oito anos e existem ônibus rodando com 12 anos ou mais, as fotos
destes ônibus não apareceram no “clic SOGIL”.
O transporte coletivo é um
direito do povo, tal como é a saúde e a educação, não pode ser compreendido dentro
da lógica mercantil que enriquece seu dono, o transporte coletivo não é um
privilégio é uma necessidade das pessoas, e este direito só vai estar garantido
se a prefeitura oferecer este serviço sem buscar o lucro. A locomoção de
desempregados, procurando trabalho, a possibilidade do estudante em chegar à
escola distante ou no seu curso de qualificação, uma tarifa social que permita
as pessoas o seu deslocamento e a oferta de diversas linhas é obrigação da
prefeitura, que só uma empresa estatal de transporte coletivo público poderá
realizar.
Está dentro da passagem, mais
cara da região metropolitana, um valor que é para renovar a frota, assim os
ônibus que, hoje, levam a marca da SOGIL pertencem à população de Gravataí,
portanto é legítima a municipalização da SOGIL, pois pertence aos seus usuários.
Uma cidade com menos carros nas
ruas e com um transporte coletivo eficiente e que respeite quem precisa de ônibus, é um debate
que queremos aprofundar com os trabalhadores e estudantes.
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