sexta-feira, 15 de junho de 2012


Por uma Gravataí para os trabalhadores- Chega de SOGIL

A SOGIL completou 58 anos humilhando e faturando alto com o monopólio do transporte coletivo em Gravataí. Esta empresa teve sua concessão renovada e a exploração deste serviço foi garantida pelo antigo e atual prefeito de Gravataí, esta relação íntima, dos maiores partidos da cidade com a empresa, é a garantia de “passe livre” para a SOGIL cobrar a tarifa mais cara da região metropolitana e passar por cima da lei municipal, pois na padronização do ônibus, o contrato assinado diz que a frota deve ter, no máximo, oito anos e existem ônibus rodando com 12 anos ou mais, as fotos destes ônibus não apareceram no “clic SOGIL”.

O transporte coletivo é um direito do povo, tal como é a saúde e a educação, não pode ser compreendido dentro da lógica mercantil que enriquece seu dono, o transporte coletivo não é um privilégio é uma necessidade das pessoas, e este direito só vai estar garantido se a prefeitura oferecer este serviço sem buscar o lucro. A locomoção de desempregados, procurando trabalho, a possibilidade do estudante em chegar à escola distante ou no seu curso de qualificação, uma tarifa social que permita as pessoas o seu deslocamento e a oferta de diversas linhas é obrigação da prefeitura, que só uma empresa estatal de transporte coletivo público poderá realizar.

Está dentro da passagem, mais cara da região metropolitana, um valor que é para renovar a frota, assim os ônibus que, hoje, levam a marca da SOGIL pertencem à população de Gravataí, portanto é legítima a municipalização da SOGIL, pois pertence aos seus usuários.

Uma cidade com menos carros nas ruas e com um transporte coletivo eficiente e que respeite quem precisa de ônibus, é um debate que queremos aprofundar com os trabalhadores e estudantes. 

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