segunda-feira, 5 de março de 2012

Os educadores e o estado de greve.

O governo Tarso deve retirar os projetos encaminhados no recesso à Assembleia Legislativa e que tramitam em regime de urgência, pois tratam de reajustes salariais que não foram discutidos com os educadores. A aprovação destes projetos pelos deputados estaduais significará, entre outras coisas, que Tarso se nega pagar o piso salarial aos professores e funcionários e vai aplicar mais um calote na categoria.

Tarso quer aprovar logo mais um golpe nos educadores, pois seus projetos de reajuste estão divididos em três parcelas, sendo que a última é fevereiro de 2013, e o total atingido não chega perto do que o governo deve para a categoria, de acordo com a lei do piso.

A categoria se reuniu na frente do Palácio Piratini, na última sexta 02/03, rejeitou a proposta do governo e votou na construção de um processo de mobilização para lembrar Tarso do seu compromisso de campanha com a educação pública e com os educadores, para tanto foi aprovado o estado de greve, um conjunto de mobilizações e três dias de paralisação em março, nos dias 14, 15 e 16 com ato público estadual.

O estado de greve se faz necessário, pois dá a dimensão da nossa luta que não é só contra o calote eleitoral e sim pelo cumprimento da lei do piso. Tarso ao querer aplicar o INPC está descaracterizando a lei do piso, não considerar o mesmo índice do FUNDEB, para reposição salarial, é iniciar o desmonte da lei do piso que foi conquistada pelos educadores, depois de décadas de lutas. Por isso em todo Estado os educadores irão promover inúmeras atividades para evidenciar que Tarso além de se negar a pagar o piso quer desmontá-lo.

Além da cobrança do piso para professores e funcionários e a denúncia contra o ataque de Tarso a educação pública e aos educadores, são nossas reivindicações a aplicação de 10% do PIB na educação, o boicote às reformas no ensino médio e a exigência da aplicação de um terço de hora-atividade.




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