Mais de cinco mil educadores participaram das manifestações na tarde desta sexta-feira (16), em Porto Alegre, no último dia da paralisação nacional pela implementação do piso salarial e pela aplicação de 10% do PIB na educação pública já.
No início da tarde, professores e funcionários de escola se concentraram em frente à Secretaria da Educação, na avenida Borges de Medeiros. Em seguida, em passeata, se deslocaram até o Palácio Piratini, onde, junto com trabalhadores de outras categorias, iniciaram um ato público.
Após algumas falas de protesto, os manifestantes se dirigiram até a Procergs, onde a manifestação teve continuidade.
Enquanto isso, a direção do CPERS/Sindicato se reuniu com representantes do governo para cobrar a implementação do piso salarial de R$ 1.451,00, valor recentemente definido pelo Ministério da Educação para o piso em 2012.
O sindicato solicitou a retirada do projeto de reajuste enviado pelo governo em regime de urgência para o Legislativo. Mais uma vez, insensível às reivindicações da categoria, o governo manteve-se intransigente ao afirmar que não irá retirar a urgência.
Diante da falta de vontade política do governo em negociar o pagamento do piso, o sindicato decidiu paralisar as atividades na próxima terça-feira (20), dia que o projeto deve ser colocado em votação no Legislativo gaúcho.
Neste dia, a categoria se deslocará para Porto Alegre para acompanhar a votação, pressionando pela retirada do regime de urgência ou pela rejeição do projeto.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato |
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