ANEL - RS |
O quadro que encontra-se no Brasil nos mostra claramente o desmonte que se encaminha aos serviços públicos. Mortos nos corredores dos hospitais que aguardavam leitos tornam-se cada vez mais normais. Os pífios investimentos em segurança, servem bem somente ao grande capital, seja na implantação das aclamadas UPP's, seja na expulsão de famílias de baixa renda de locais estratégicos, mascarando a pobreza e miséria em que vivem os brasileiros, frente aos estrangeiros famintos pela copa do mundo. Na educação a situação não é nada diferente, são cada vez mais intensos os ataques ao ensino público, como a reforma do ensino médio que o transformará num curso técnico, para a formação de mão de obra mais rápido e acessível, arrastando para mais longe da realidade dos jovens o ensino superior. Enquanto o ensino privado continuará, com seu currículo intacto e preparando os jovens para o vestibular. Infelizmente tal reforma é apenas uma pequena amostra do novo PNE proposto pelo governo Dilma, que também cita a histórica bandeira do movimento estudantil, o investimento do PIB para a educação que, de acordo com o PNE, chegará a 7% - talvez - até 2020. A juventude não pode mais esperar! Queremos um ensino superior público e de acesso à todos! 10% do PIB já! Não aceitaremos mais as políticas conciliatórias como PROUNI e ENEM que não passam de cortinas de fumaça que canalizam dinheiro público para instituições privadas, garantindo a farra dos "tubarões" do ensino, ao invés de garantir o acesso a todos ao ensino superior público. Nesse contexto, o governo Tarso segue, sem nenhuma polêmica,aplicando a mesma política para a educação do governo federal. Eleito com base em promessas aos educadores, como o pagamento imediato do piso e a retirada do processo aberto pela ex-governadora Yeda, logo no início do ano essas promessas já ruíram. Porém, parecem ter esquecido que rivalizaram com um governo já desgastado por uma categoria que chamava incansavelmente o FORA YEDA! Categoria que, sem dúvida, não vai baixar a cabeça frente aos calotes aplicados pelo Tarso! Dessa maneira, se faz imprescindível uma resistência mais dura contra tais ataques, dessa necessidade surgiu a proposta de uma greve dos servidores da educação para o próximo mês, pelo imediato pagamento do Piso Nacional dos Educadores e pro 10% do PIB para a educação! Nós da Anel, que sempre estivemos lado a lado nas lutas com a classe trabalhadora, temos o dever de estarmos em cada escola e faculdade mostrando, a real necessidade da greve, como ferramenta em defesa da classe. Foi chamada para o dia 18/11 uma assembléia geral dos educadores no Gigantinho, para votar o início da greve. Pelo cumprimento imediato da lei que garante o pagamento do piso salarial dos educadores e pelos 10% do PIB para educação. Então, a IV Assembleia Estadual da ANEL – RS declara seu apoio a construção da greve dos educadores do RS, e chama todos os estudantes a apoiar! |
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